quarta-feira, 9 de maio de 2012

Uma lição de vida que deveriamos aprender


A GATA SCARLETT, UMA LIÇÃO DE AMOR PARA AS MÃES

 Um verdadeiro exemplo de coragem, amor e instinto materno. Se todas as mães fossem como a Scarlett, teríamos um mundo muito melhor, sem abandonos de nenhuma espécie.

A história da gata Scarlett era comum até do dia 29 de março de 1996. Vivia numa garagem abandonada de um subúrbio de Nova York e alimentava-se de restos de comida que encontrava pelas redondezas. Naquela ocasião ela estava com sua ninhada de cinco filhotes quando às 6 horas iniciou-se um grande incêndio no local. A divisão 175 do corpo de bombeiros foi acionada e logo o incêndio foi debelado. O bombeiro David Giannelli conta que por diversas vezes a gata entrou no local para resgatar seus filhotes e a cada filhote as queimaduras eram ainda piores.

Em 7 de abril do referido ano, o Daily News de Nova York relata o seguinte: "Quando Giannelli encontrou a gata, ela estava prostrada de dor num terreno baldio ali perto, e aquilo lhe cortou o coração. As pálpebras da gata estavam fechadas de tanto que incharam por causa da fumaça. As almofadas das patas apresentavam queimaduras gravíssimas. A cara, as orelhas e as pernas estavam horrivelmente chamuscadas. Giannelli providenciou uma caixa de papelão onde cuidadosamente colocou a gata e os filhotes. Ela nem conseguia abrir os olhos, disse Giannelli. Mas tocou os gatinhos um por um com a pata, contando-os."

Quando chegaram à Liga de Animais North Shore, ela estava morre-não-morre. O relato continuou:
"Deram-lhe medicamentos para combater o choque. Colocaram um tubo intravenoso cheio de antibiótico na heróica felina, e, delicadamente, passaram pomadas antibióticas nas queimaduras. Daí, ela foi colocada numa gaiola com câmara de oxigênio para ajudar a respiração, e todo o pessoal da liga de animais ficou em suspense... Em 48 horas, a heroína já conseguia sentar-se. Seus olhos inchados se abriram e, segundo os veterinários, não tinham sofrido nenhuma lesão".

Para qualquer animal apenas aproximar-se do fogo já seria algo marcante. Imaginem entrar em meio às chamas por cinco vezes e a cada vez mais difícil que a anterior pelo fato das queimaduras e da intensidade do incêndio. Imaginem o ruído do incêndio, o calor sufocante e falta de ar, a fumaça e tudo o mais. Mesmo assim a heróica bichana não parou em nenhum momento enquanto não retirou seus filhotes.

Quando a história foi divulgada pela North Shore o telefone não parava de tocar, pessoas do mundo todo queriam saber do estado da gata e mais de 1500 pessoas ofereciam-se para adotá-la. Scarlett virou um símbolo do amor materno dando uma grande lição em muitas mães modernas que eliminam seus filhos antes de nascer e em outras que os tratam com descuido ou os matam ou abandonam ainda recém nascidos. É a velha história que se repete, os humanos querem ensinar aos animais mas em questão de moral e de amor acabam mesmo é aprendendo.

O amor materno entre os animais, que os homens costumam chamar de instinto não para por ai. Há inúmeros casos em que mães de uma determinada espécie adotam filhotes de uma outra. Há casos incríveis até mesmo entre inimigos naturais. Mostram que os animais tem um sentido de sobrevivência e de proteção muito além da capacidade de entendimento do ser humano. Talvez só num futuro muito distante é que o homem venha descobrir nos animais a verdadeira sabedoria e o verdadeiro amor cada vez mais esquecido pelos humanos.

FONTE JORNAL DEFESA DOS ANIMAIS

domingo, 18 de março de 2012

sexta-feira, 2 de março de 2012

~#O AMOR PELOS FELINOS#~

Só quem tem o prazer da companhia desses seres fantásticos abençoados pela natureza sabe o que é amor verdadeiro, eles nos acompanham em todo lugar e em qualquer ocasião, lá estão eles olhinhos brilhantes e espertos que sempre acabam nos cativando...

são eles os gatos criaturinhas que merecem nosso carinho, aqui algumas pessoas que como eu tem a dádiva da presença deles para fazer nossa vida melhor a cada Miaaaau rsrsrs!!!

Hoje quero mostrar para todos algumas fotinhos do Mr. Puff

Bebê peralta da minha querida Maria Jaepelt que nos disponibilizou fotinhos dessa graça esperta que é seu carinhoso companheiro ...

Mr. PUFF


Gifs de gatos

O gato e o verso


Eu escrevo
ele descreve
piruetas
carvão e neve
E quando encontro a rima
Lá vem o danado
em cima do meu teclado
Insistiu tanto o bichano
que conseguiu o que queria:
ser minha própria poesia!

Luiza Aparecida Mendo

Barrinhas e Divisórias

domingo, 26 de fevereiro de 2012

~#O AMOR PELOS FELINOS#~

Só quem tem o prazer da companhia desses seres fantásticos abençoados pela natureza sabe o que é amor verdadeiro, eles nos acompanham em todo lugar e em qualquer ocasião, lá estão eles olhinhos brilhantes e espertos que sempre acabam nos cativando...

são eles os gatos criaturinhas que merecem nosso carinho, aqui algumas pessoas que como eu tem a dádiva da presença deles para fazer nossa vida melhor a cada Miaaaau rsrsrs!!!

Barrinhas e Divisórias


Amiga CarlaCurci e seus filhinhos lindos!!!

RUBI E MIKE

Simmm eles adoram sacolinhas, parece até que tem um outro mundo lá dentro esperando para ser desvendado rsrsrs...

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

~LOVE CATS~


















http://cantinholumad.zip.net/images/barrinha-gatos.gif

~Politicamente Ecológico~

"MUNITOR VELHO VIRA CASINHA DE GATO"

casa-08.png

Se você tem um monitor quebrado e não sabe o que fazer com ele, essa casinha para gatos pode ser uma boa opção. Neste passo a passo você poderá aprender como dar uma nova serventia para monitores de computador ou mesmo televisões quebradas de forma útil, criativa e sustentável.

O processo é simples, mas é preciso ter alguns cuidados, especialmente na hora de desmontar o equipamento. Se você não souber ou tiver alguma dificuldade nessa etapa, prefira levar o monitor para um profissional capaz de desmontar suas peças sem danificá-las (já que elas poderão ser reaproveitadas e recicladas) e sem correr nenhum risco de se machucar.

Passo 1: Encontre um monitor

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Podem ser utilizados monitores de computador ou televisores de qualquer tamanho. Tenha cuidado apenas com aqueles muito pequenos e verifique se o tamanho é adequado ao seu bichinho.

Fique atento (a) também para utilizar apenas aqueles aparelhos que não poderão mais ser consertados e reutilizados. Se ainda houver uma chance dele funcionar, deixe para fazer a casinha quando o monitor quebrar de vez.

Passo 2: Desmonte o monitor

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Muito cuidado nessa hora! Esses equipamentos podem armazenar uma carga elétrica por muito tempo em seus capacitores. Por isso tome todos os cuidados, como utilizar uma luva de segurança e ferramentas apropriadas.

Esse processo pode ser feito em casa, mas se você não tiver muita facilidade ou não se sentir seguro para desmontar a peça, não hesite em levá-la a alguém que possa fazer isso com segurança.

Comece retirando os parafusos e porcas que prendem as peças e desencaixe cuidadosamente cada pedacinho. Remova o suporte, o fundo e todas as peças eletrônicas que puder.

Passo 3: Retire a tela

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Esse é o momento mais crítico do processo e quem não tiver muita experiência deve pedir ajuda a alguém que saiba mexer com circuitos elétricos.

Primeiro garanta o bloqueio da passagem elétrica para só depois separar a tela do circuito. E não esqueça de usar as luvas de segurança contra choques.

Passo 4: Recicle

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Tudo que foi extraído do monitor deverá ser encaminhado para reciclagem ou para o descarte de lixo eletrônico. Jogar todo esse monte eletrônico no lixo comum é garantia de que tudo acabará em um lixão qualquer, poluindo o solo, o ar e os lençóis freáticos.

Por isso, procure um local adequado e entregue todas essas peças. Serviços como o Descarte Certo e o E-lixo maps podem ajudar nessa hora.

Passo 5: Remonte

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Agora que você já tirou todos os componentes eletrônicos de dentro do monitor, é hora de remontá-lo. Pegue de volta todos aqueles parafusos e monte novamente a base e a parte de trás do monitor, que agora ficará completamente oco.

Nesse ponto a nova casinha já é suficiente para deixar qualquer bichano feliz. Basta limpar e colocar uma almofada na parte de dentro. Mas se você quiser deixar a “obra” perfeita, siga para o próximo passo.

Passo 6: Faça um travesseiro

casa-06.png

Essa etapa já é para quem quer deixar o bichano totalmente confortável. Como possui o formato do monitor, a parte interna não comporta um travesseiro comum, retangular, ao menos que ele fique todo amassado lá dentro.

Por isso, os mais caprichosos podem tentar fazer um travesseiro com as medidas exatas da nova casinha. Basta colocar uma folha de papelão debaixo do monitor e decalcar o formato. Depois é só recortar o pano e o enxerto do mesmo tamanho e costurar.

Passo 7: Decore

casa-07.png

Essa é a parte mais divertida de todo o processo. É hora de asas à criatividade e se munir de tintas, pincéis, sprays, fitas coloridas e o que mais quiser.

Não esqueça de limpar bem a parte interna antes de começar a arte. Depois, é só criar um tema para a nova casinha e começar a decoração.

Passo 8: Traga o gatinho para sua nova casa

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Agora que a tinta secou e está tudo pronto é hora de entregar a “obra” ao seu novo morador.

Mais um gato feliz, um dono orgulhoso e um monitor a menos poluindo o planeta.

~#FONTE#~

domingo, 6 de novembro de 2011

~#POESIAS AOS GATOS#~

O que dizer desses seres encantadores e misteriosos que nos cercam?Eles nos transmitem uma inspiração incrivel, repare que todos os poetas e artistas tem um gato que os acompanha nas suas jornadas sejam elas nas terras da realidade ou fantasia, lá está ele com sua figura imponente e tranquila, sejam elas estorias infantis ou pesadelos adultos ele sempre se faz presente o GATO nosso inseparavel personagem que se fez presente na mente de varios escritores que o eternizaram em suas palavras!!!
R.Raven

GATA DE RUA
      Afinal o que sou?
      Se não sei o que sinto.
      Quantas vezes já amei?
      Ou então fantasiei
      Amores são infinitos.
      Sou GATA DE RUA...
      Sem amo sem dono
      Sem gato e sem cama.
      Sem laço de fita
      Que faça sentir
      Aflição no pescoço.
      Sou GATA DE RUA...
      Só sei amar a Lua.
      Sei enlear-me no macho,
      Ser apertada no abraço
      Comer, beber e sumir.
      Sou GATA DE RUA...
      Sem dono e sem laço.

      Yedda Gaspar Borges

      Nos olhos

      Nos olhos de meu gato
      Há imagens que esperam...

      Há sonhos que não desvendo,
      Amores que não entendo,
      Encantos tantos,
      Quantos!

      Nos olhos de meu gato
      Tem mistério que não tem fim,
      Tem solidão,
      Agonia, poesia,
      Tristeza enfim...
      Nos olhos de meu gato
      O sonho se separa,
      A fantasia grita,
      A vida se agita,
      O mundo pára...

      Nos olhos de meu gato
      Eu vi...
      Só eu vi...
      Nos olhos de meu gato...

      Cida Sousa


      Ode ao gato

      Os animais foram
      imperfeitos,
      compridos de rabo, tristes
      de cabeça.
      Pouco a pouco se foram
      compondo,
      fazendo-se paisagem,
      adquirindo pintas, graça, vôo.
      O gato,
      só o gato
      apareceu completo
      e orgulhoso:
      nasceu completamente terminado,
      anda sozinho e sabe o que quer.

      O homem quer ser peixe e pássaro
      a serpente quisera ter asas,
      o cachorro é um leão desorientado,
      o engenheiro quer ser poeta,
      a mosca estuda para andorinha,
      o poeta trata de imitar a mosca,
      mas o gato
      quer ser só gato
      e todo gato é gato
      do bigode ao rabo,
      do pressentimento à ratazana viva,
      da noite até os seus olhos de ouro.

      Não há unidade
      como ele,
      não tem
      a lua nem a flor
      tal contextura:
      é uma coisa só
      como o sol ou o topázio,
      e a elástica linha em seu contorno
      firme e sutil é como
      a linha da proa
      de uma nave.
      Os seus olhos amarelos
      deixaram uma só
      ranhura
      para jogara as moedas da noite

      Oh pequeno
      imperador sem orbe,
      conquistador sem pátria
      mínimo tigre de salão, nupcial
      sultão do céu
      das telhas eróticas,
      o vento do amor
      na imterpérie
      reclamas
      quando passas
      e pousas
      quatro pés delicados
      no solo,
      cheirando,
      desconfiando
      de todo o terrestre,
      porque tudo
      é imundo
      para o imaculado pé do gato.

      Oh fera independente
      da casa, arrogante
      vestígio da noite,
      preguiçoso, ginástico
      e alheio,
      profundissimo gato,
      polícia secreta
      dos quartos,
      insignia
      de um
      desaparecido veludo,
      certamente não há
      enigma
      na tua maneira,
      talvez não sejas mistério,
      todo o mundo sabe de ti e pertence
      ao habitante menos misterioso,
      talvez todos acreditem,
      todos se acreditem donos,
      proprietários, tios
      de gatos, companheiros,
      colegas,
      díscipulos ou amigos
      do seu gato.

      Eu não.
      Eu não subscrevo.
      Eu não conheço o gato.
      Tudo sei, a vida e seu arquipélago,
      o mar e a cidade incalcullável,
      a botânica,
      o gineceu com os seus extrávios,
      o pôr e o mesnos da matemática,
      os funis vulcânicos do mundo,
      a casaca irreal do crocodilo,
      a bondade ignorada do bombeiro,
      o atavismo azul do sacerdote,
      mas não posso decifrar um gato.
      Minha razão resvalou na sua indiferença,
      os seus olhos tem números de ouro.

      (Navegaciones y Regresos, 1959)

      Pablo Neruda


      O gato

      O Gato, em si, o gato é
      no espaço em que se vê
      o gato que habita o gato
      emoldurado pelos olhos
      que decifram a forma gato
      no gato objeto do poema;
      o gato humano no beiral
      da cama onde o gato é.

      Ser gato é forma definida
      ao gato, então perplexo, que, reflexos
      de outros gatos, demonstra gatos
      ao entendimento curioso
      do gato ser.

      Somos gatos ao gato é
      assim como o gato não sabe
      que é gato e por não ser gato
      ao espaço dos meus olhos
      que os vê no gato do poema
      é concepção de forma
      sem estrutura humana
      ao beiral da cama
      onde o gato é.

      Flávio Rubens

      Felinos na noite

      (felinos na noite)
      pelos móveis pelo chão
      ronronando
      felina satisfação
      contaminando
      o ambiente com carinho
      pêlos e sofisticação

      de raça ou de rua
      seres da madrugada
      sinistros ou fofinhos
      longilíneos ou pequeninos
      gatos
      passeando
      pela casa
      madrugando
      em meu colo.

      Li Christiane

      O gato e o pássaro

      Uma cidade escuta desolada
      O canto de um pássaro ferido
      É o único pássaro da cidade
      E foi o único gato da cidade
      Que o devorou pela metade
      E o pássaro pára de cantar
      O gato pára de ronronar
      E de lamber o focinho
      E a cidade prepara para o pássaro
      Maravilhosos funerais
      E o gato que foi convidado
      Segue o caixãozinho de palha
      Em que deitado está o pássaro morto
      Levado por uma menina
      Que não pára de chorar
      Se soubesse que você ia sofrer tanto
      Lhe diz o gato
      Teria comido ele todinho
      E depois teria te dito
      Que tinha visto ele voar
      Voar até o fim do mundo
      Lá onde o longe é tão longe
      Que de lá não se volta mais
      Que você teria sofrido menos

      Sentiria apenas tristeza e saudades

      Não se deve deixar as coisas pela metade.

      Jacques Prévert

      O gato e o verso

      Eu escrevo
      ele descreve
      piruetas,
      carvão e neve
      E quando encontro a rima
      Lá vem o danado
      em cima do meu teclado
      Insistiu tanto o bichano
      que conseguiu o que queria:
      ser minha própria poesia!

      Luiza Aparecida Mendo